Anunciada como surto, na última segunda-feira (25), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o vírus H1N1 tem feito casos através da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da gripe influenza A.
No Amazonas, até o momento, foram registrados 126 casos da SRAG, e desses, 27 foram confirmados com o Influenza A. No Estado, ainda não há vacinas para o combate da doenças, pois começaram a ser produzidas em setembro de 2018, segundo o Ministério da Saúde (MS).
Como medida de controle, o MS enviou o medicamento Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu), que é um antiviral para tratar da doença.
Segundo o médico infectologista Marcus Guerra, os principais sintomas para identificar os casos possíveis de H1N1 são:
– Febre de início súbito, geralmente com duração de 3 dias;
– Calafrios;
– Dores musculares e dores nas articulações;
– Cefaleia intensa, e;
– Em crianças, diarreia e vômito.
Entre as orientações para prevenção da transmissão da doença, o infectologista lembra que as pessoas precisam ter os cuidados básicos de higiene para não contaminar ou transmitir o vírus.
“Deve se lavar as mãos quando espirrar ou tossir, e usar lenços descartáveis ou a dobra do cotovelo, pois as vezes as pessoas espirram e tossem nas mãos e não lavam depois. Evitar também locais com muito público, pois o vírus permanece vivo durante um determinado tempo, principalmente em superfícies lisas e impermeáveis, como maçanetas e até mesmo o botação do elevador”, lembra o médico.
O contágio da gripe Influenza A também pode ser feito através da tosse, mesmo que ainda os sintomas não estejam aparantes. “No caso de pessoas com tosse, a transmissão do vírus pode se dar 48 horas antes de se apresentar os sintomas, é o que chamamos de período de incubação do vírus, mesmo sem a manifestação dos sintomas pode estar transmitindo, até em torno de 4 ou 5 dias, período que pode aumentar no caso das crianças”, conta o infectologista.