O presidente Jair Bolsonaro disse, em discurso em Washington DC nesta 2ª feira (18.mar.2019), que quer contar com a ajuda dos EUA para “libertar o povo da Venezuela”. Para ele, o país vizinho é 1 exemplo do porquê do Brasil “não aguentar mais a esquerda”.
“A Venezuela não pode continuar como está e contamos com os EUA para que não continue”, disse o presidente.
O capitão reformado do Exército discursou no Brazil Day in Washington, na Amcham (Câmara Americana de Comércio. Falou em fechar parcerias com o presidente norte-americano, Donald Trump. Ele se reúne com o mandatário dos EUA na 3ª feira (19.mar).
Durante o discurso, Bolsonaro também pontuou sobre outros assuntos:
- milagres: sobre a campanha, disse que 2 “milagres” o fizeram chegar ao Palácio do Planalto: sua sobrevivência após a facada e o milagre eleitoral, que lhe possibilitou uma votação necessária para a vitória;
- fake news: disse que sofre com notícias falsas da esquerda desde 2014 e que se identificou com Donald Trump ainda nas primárias norte-americanas, quando o republicano sofreu com os mesmos ataques, segundo ele;
- governos do PT: chamou os ex-presidentes petistas –Lula e Dilma Rousseff– de inimigos dos Estados Unidos.
- parceiros: afirmou que os EUA terão o Brasil como 1 amigo para parcerias maiores. Segundo o presidente, o “Brasil tem muito a oferecer”;
- ideologias: voltou a se colocar contra a “ideologia de gênero” e o “politicamente correto”;
- encerramento: “Amanhã será o grande encontro com o senhor Donald Trump”.
Também discursaram os ministros Paulo Guedes (economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Guedes, que falou por mais tempo que o presidente, ressaltou o papel de Bolsonaro na mudança em 2 eixos: político e econômico.
Primeiro, sobre o eixo econômico, lembrou que a campanha de Bolsonaro custou menos de US$ 1 milhão, relativamente menos que a de adversários. Também afirmou que o governo do capitão reformado representa uma nova política e não tem o apoio da “mídia tradicional”.