Igreja Universal do Reino de Deus em Angola vive tempos de crise na briga pelo Poder

A cúpula do Republicanos e a bancada evangélica, no Congresso Nacional, estão reunidas, em Brasília, para encontrar uma solução diante do impasse que está ocorrendo em Angola, na África.   

Dissidentes evangélicos angolanos expulsaram e até ameaçaram, com armas, pastores brasileiros da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)  

A informação foi confirmada pelo presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM).   

Os dirigentes partidários e evangélicos haviam marcado um encontro, na tarde desta terça-feira (7), em Brasília, com o presidente Jair Bolsonaro.

No entanto, diante da confirmação do teste positivo para covid-19, a cúpula republicana quer falar com o vice-presidente Hamilton Mourão.  

Em nota, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional pede providências do governo federal, das autoridades diplomáticas para resolver o conflito na República da Angola.  

Templos invadidos 

Segundo da nota distribuída pelo deputado Silas Câmara, vários templos angolanos começaram a ser invadidos, a partir do último dia 22 de junho, por ex-pastores que não fazem mais parte do corpo de ministros da Igreja Universal.  

Nas invasões, de acordo com relatos, os pastores foram agredidos fisicamente e expulsos de seus templos e residências com suas respectivas famílias por este grupo de agressores. 

Foram reportados também casos em que os pastores brasileiros estão sofrendo até ameaças de morte. 

“Sabedores que a Igreja Universal do Reino de Deus, em Angola, é uma entidade religiosa com sua diretoria composta por cidadãos angolanos, vale salientar que este grupo de ex-pastores está colocando a integridade física tanto de membros, pastores locais, cidadãos angolanos, bem como cidadãos brasileiros em risco”, afirma Silas.  

 

 

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica informa ainda que, de acordo com as informações a ele chegadas, as autoridades angolanas têm se mostrado omissas e, em alguns casos, favoráveis aos agressores. 

“Esperamos que providências cabais sejam tomadas pelas autoridades para que o direito à propriedade seja estabelecido e garantido. E que a violência não venha se escalar-se”, conclui o dirigente nacional dos parlamentares evangélicos. 

  

Fotos: Reprodução/BBC News Brasil e IURD

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