O vice-governador e secretário estadual de Saúde, defensor Carlos Almeida, disse que o novo governo já vem tomando as providências para resolver a questão dos atrasos de salários de trabalhadores terceirizados da saúde e dívidas com as empresas, herdadas da gestão passada.
Almeida questionou a manifestação de técnicos de enfermagem, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-Am), na manhã desta terça-feira (22/01), uma vez que recebeu a demanda do sindicato em reunião com a diretoria há exatos oito dias e encaminhou todas para a tomada de providências.
“Seguimos com o compromisso do governador Wilson Lima de que os trabalhadores da saúde possam ter seus salários e seus direitos trabalhistas assegurados. Esse compromisso não é somente com o sindicato, mas com todos os trabalhadores e queremos dizer que existe um atendimento técnico sendo feito nesse sentido junto à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e outras instâncias”.
Prioridade – Almeida disse que está dando prioridade à questão, tanto que logo que assumiu, recebeu o Sindipriv. “No dia 3 de janeiro, um dia após nossa posse, eles protocolaram o pedido de reunião, que aconteceu dia 14, acolhemos as demandas e nos comprometemos em tomar as providências com os encaminhamentos técnicos necessários. Tudo registrado em ata e assinado pela presidente do Sindpriv, Graciete Mouzinho, e outros membros da diretoria. Além disso, tornamos público esse compromisso, com a divulgação na imprensa e nas nossas redes sociais. Portanto, eu entendo que, se há uma demanda em atendimento, não há motivo para iriem à rua”.
Entre os compromissos assumidos pela Susam na reunião com o Sindipriv está a discussão da questão dos atrasos de pagamentos dos terceirizados da saúde com o Ministério Público do Trabalho (MPT), onde o Sindipriv realizou a manifestação. A reunião está marcada para o próximo dia 24 de janeiro. Com a Sefaz, está sendo feita a análise financeira e orçamentária para os pagamentos de dívidas herdadas pela atual gestão. “Anotamos as providencias, dissemos que íamos fazer a análise financeira com a Fazenda e a reunião com o MPT, que já está marcada. Por isso, não se compreende o motivo do protesto”.
Almeida explica que sua gestão não irá se eximir das responsabilidades, mas existe um tempo para resolver. “Somos responsáveis, mas não podemos ser culpados por atos de gestões anteriores. O compromisso com o pagamento de salários e direitos trabalhistas dos terceirizados é das empresas contratadas. Temos uma dívida herdada com as empresas, que alegam não ter caixa para pagar seus funcionários. Todas essas questões estão sendo tratadas com seriedade pelo nosso governo”, concluiu o secretário.