De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, ao menos duas pessoas morreram com a tragédia e outras 10 se feriram. Os militares procuram por moradores que ainda estão desaparecidos.
Segundo relatos de moradores da região que viram o momento da queda dos prédios, três vítimas de uma mesma família, entre elas uma criança de 8 anos, foram resgatadas com vida antes da chegada dos militares. O trabalho do Corpo de Bombeiros teve início por volta das 7h20.
Uma delas, Adilma Rodrigues foi encaminhada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. O marido dela e a filha do casal, de apenas 10 anos, teriam sido levados para outras unidades de saúde.
As estruturas, situadas na comunidade de Muzema, têm entre quatro e seis andares e, segundo a Prefeitura do Rio, são construções irregulares. Há informações de que tanto a região quanto os prédios que desabaram são controlados pela milícia.
Segundo a Prefeitura, os prédios “eram construções não autorizadas pelos órgãos municipais”. Em nota, o governo municipal informou que os edifícios estavam interditados desde novembro de 2018.
A região das construções — que incluem outros edifícios — é uma área de proteção ambiental (APA) que só permite casas. “Na Muzema, as construções não obedecem aos parâmetros de edificações estabelecidos, como afastamento frontal, gabarito, ocupação, número de unidades e de vagas”, destaca a nota.