Governo do Amazonas prorroga até 13 de maio a suspensão de serviços não essenciais

O governador Wilson Lima anunciou, nesta quinta-feira (30), que a suspensão de serviços não essenciais no Amazonas foi prorrogada até o dia 13 de maio. A prorrogação do decreto de paralisação dos serviços não essenciais, do dia 23 de março, encerrava nesta quinta. A medida mantém a suspensão de atendimento público em restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares, para evitar a disseminação do novo coronavírus no estado.

De acordo com boletim divulgado nesta quinta, pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), o Amazonas registra mais de 5 mil mortes por Covid-19, com mais de 400 mortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o isolamento social é a principal forma de prevenir o contágio.

Em coletiva de imprensa, nesta quinta, o governador Wilson Lima informou que o decreto será prorrogado com as mesmas determinações. Lima destacou, ainda, o governo planeja permitir a abertura gradativa do comércio a partir do dia 14 de maio. O governador não deu detalhes sobre como esse relaxamento na quarentena será feito.

Também nesta quinta, o governador informou que descarta adotar medidas de isolamento máximo, chamado de “lockdown”, para conter o aumento no número de casos de Covid-19 no estado. O “lockdown” é o bloqueio total de circulação de pessoas, mais restritivo que o isolamento social.

O “lockdown” em Manaus havia sido sugerido por Julio Croda, infectologista, pesquisador da Fiocruz e ex-diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde durante a gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. “Eu recomendaria o lockdown para Manaus e Fortaleza porque, se você não tem capacidade de ter mais leitos, tem que aumentar as medidas de isolamento – e aumentar o que a gente já tem é lockdown”, afirmou o infectologista.

O que pode abrir?

Com a prorrogação, segue mantido o funcionamento de estabelecimentos e serviços essenciais voltados à alimentação, como supermercados em geral, atacadistas e pequenos varejos alimentícios, além de padarias (exclusivamente para venda de produtos) e restaurantes (somente modalidade delivery, entrega em domicílio).
Também são liberados estabelecimentos com venda de alimentos e medicamentos para animais. Os serviços de distribuição de água, gás, energia, telefonia e internet, considerados essenciais, também têm funcionamento garantido.

Bancos, cooperativas de créditos e loterias também têm funcionamento mantido, devendo atender aos protocolos de segurança para evitar a aglomeração de pessoas nas áreas interna e externa do estabelecimento. São liberadas ainda oficinas mecânicas e estabelecimentos de venda de peças automotivas, materiais elétricos e de construção, estes preferencialmente em delivery.

Também são permitidas as atividades em lavanderias, escritórios de advocacia e lojas de tecidos e armarinhos, além de serviços notariais e de registros necessários ao exercício da cidadania, à circulação da propriedade, à obtenção da recuperação de créditos dentre outros direitos similares. Prestadores de serviços autônomos e estabelecimentos comerciais podem ainda, observando as normas de segurança, realizar atendimentos em modalidade delivery ou drive-thru (compra de produtos sem sair do veículo).

Também estão fora da suspensão os serviços de transporte público, incluindo motoristas de aplicativo e taxistas, exceto para o transporte intermunicipal e interestadual.

Transporte

O Decreto também prorroga a suspensão do transporte intermunicipal e interestadual terrestre de pessoas em ônibus e micro-ônibus (públicos e privados), vans e similares, táxis e transporte por aplicativo, inclusive os compartilhados e os tipo lotação, até 13 de maio.

 

Fonte: G1

Divulgação: Portal Uatumã

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