Operação flagra extração ilegal em reserva de desenvolvimento sustentável no Amazonas

Uma operação constatou uma série de crimes ambientais denunciados por moradores de comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé.

A fiscalização ocorreu na quarta-feira (10), por fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

A fiscalização flagrou a extração ilegal de madeira, com árvores de grande porte sendo derrubadas para comercialização, e construções irregulares de edificações, na comunidade Livramento, a maior das seis comunidades da RDS e a mais próxima da área urbana de Manaus.

Foram apreendidas duas motosserras e no embargo das obras, que estavam sendo feitas sem autorização da gestão da reserva.

A RDS do Tupé é uma unidade de conservação que visa a preservação do ambiente e a valorização do modo de vida sustentável das comunidades ribeirinhas existentes na mesma.

“Logo que chegamos à comunidade, localizamos uma construção de grande porte no topo de uma colina, de frente para o rio, e uma área desmatada para a realização da construção. Identificamos o responsável e embargamos a obra”, explicou o fiscal da Semmas Davi Fernandes, por meio da assessoria.

Outra situação de desmatamento, desta feita para construção de um ramal para passagem de rede elétrica, foi detectada pela fiscalização. Nesse caso, o morador descumpria uma interdição anterior, feita pela fiscalização da Semmas, que já o havia notificado acerca da clareira aberta, sem autorização, num tamanho desproporcional. No entanto, o trabalho continuou sendo feito, segundo a prefeitura.

A retirada de madeira estava sendo executada numa região da comunidade conhecida como Lago Verde. Ao aportarem na área, os fiscais adentraram a mata e ouviram o barulho das motosserras.

Além das árvores cortadas, havia uma grande quantidade de madeira já beneficiada no local, indicativo de que o material estava sendo utilizado para comercialização, o que é expressamente proibido na RDS. Uma equipe técnica da Semmas deverá voltar à área para estimar as perdas ocorridas.

 

Fonte: G1 Amazonas

Divulgação: Portal Uatumã

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