Mais de 800 empresas foram extintas no AM após reabertura do comércio em meio à pandemia de Covid-19

Após o retorno das atividades econômicas que estavam suspensas devido à pandemia do Covid-19, no mês de junho, mais de 800 empresas foram extintas no Amazonas, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea). Conforme o levantamento, de janeiro a setembro de 2020, já são mais de duas mil extinções de empresas no estado.

Conforme o relatório do Sistema Mercantil de Registro (SRM), vinculado ao Ministério da Economia, após o retorno das atividades econômicas, o mês de junho teve a extinção de 217 empresas no estado. O mês seguinte teve o maior registro do período, quando 374 empresas deixaram de existir.

O mês de agosto voltou a registrar 217 extinções de empresas. Já em setembro, o Amazonas teve a extinção de 268 empresas. O número foi o segundo maior registrado pela autarquia em um único mês, após o retorno das atividades econômicas, conforme a autarquia.

A Junta Comercial do Amazonas informou que, entre os meses de julho e agosto, as extinções de empresas no estado apresentaram uma queda de 42%. Apesar da diminuição ter sido registrada entre os meses, em setembro, os dados apresentaram um aumento de 23,5% em relação ao mês anterior.

No total, após o retorno das atividades econômicas que estavam suspensas devido à pandemia do Covid-19, foram 880 empresas extintas no Amazonas entre junho e setembro de 2020, segundo a Jucea.

Nos meses anteriores, foram 1.128 empresas extintas no estado em 2020. Em janeiro, foram 313, em fevereiro, 248, e 289 empresas foram extintas em março. Já em abril, foram 130 e, em maio, 148 empresas deixaram de existir no Amazonas, segundo os dados da Jucea.

De janeiro a setembro de 2020, a Jucea já registrou a extinção de 2.008 empresas no Amazonas. 418 empresas extintas a menos que os registros de todo o ano anterior, quando 2.426 empresas deixaram de existir, conforme os dados da autarquia.

Mesmo com o cenário, a Jucea vê os dados como positivos, devido o número de novas empresas registradas no estado durante o período. Segundo a Junta, a somatória de novas empresas no mês de setembro deste ano, com 706 novas empresas, além de ser a maior no período após a quarentena e do ano de 2020, também supera o mesmo período em 2019, que inscreveu 483 novas empresas.

Registro de novas empresas

Ainda conforme os dados da Jucea, desde o retorno das atividades econômicas no mês de junho, que estavam suspensas desde março, o mês de julho detinha o maior índice de abertura de novas empresas, com um total 701 novas constituições.

No primeiro mês após o retorno das atividades econômicas, em junho, a Jucea registrou 527 novas empresas. No mês seguinte, foram 701 novos empreendimentos constituídos. A média apresentou queda em agosto, quando foram registradas 695 novas empresas, antes do maior registro, ocorrido em setembro. Ao total, foram 2.629 novas constituições durante o período.

Fonte: G1

Divulgação: Portal Uatumã

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